Dia Internacional da Síndrome de Down

paratodosverem: Se trata de uma fotografia de família. Ao fundo da imagem podemos notar um jardim com muitas plantas e folhas verdes e, mais ao centro, uma árvore exibindo muitos galhos com flores rosa em um dia bem ensolarado. Em frente à árvore e ao centro está Daniela Comin, uma jovem de 27 anos que está acompanhada de dois de seus sobrinhos. Juntos, os três estão abraçados e sorrindo. Daniela Comin é filha de Ana e Vilson Comin – moradores do município de Celso Ramos. “Dani” como é carinhosamente chamada por familiares e amigos, ainda conta com dois irmãos, dois cunhados e três sobrinhos. Logo abaixo da imagem está escrito: 21 de março. Dia Internacional da Síndrome de Down. Seguido do brasão do município de Celso Ramos.

Nesta quinta-feira, 21 de março é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. É importante dizer que a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição genética que surge na presença de três cromossomos 21 em todas ou na maioria das células de uma pessoa. A alteração acontece na concepção do bebê, fazendo com que ele nasça com 47 cromossomos presentes no núcleo das suas células, ao invés de 46.
A data faz referência aos três cromossomos no par 21, que caracteriza a condição genética da síndrome. A escolha da data foi proposta pelo Brasil, e aprovada por consenso pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2011.
O objetivo da celebração é conscientizar a sociedade sobre os direitos da Pessoa com Deficiência (PcD), da inclusão e do bem-estar dos indivíduos com Síndrome de Down em todas as esferas sociais.
De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down no Brasil. No entanto, embora exista um conhecimento maior sobre essa condição genética atualmente, as pessoas com deficiência ainda enfrentam inúmeras dificuldades quanto à inclusão na sociedade.
Portanto, quanto mais conhecimento sobre as pessoas com a trissomia do cromossomo 21, mais eficiente tende a ser a luta e a concessão de direitos. Afinal, a conscientização favorece a adoção de medidas que promovem a inclusão nas escolas, nas instituições de ensino superior, no mercado de trabalho e na sociedade.